segunda-feira, 28 de maio de 2012

Segundas Intenções: Trabalhalhadores e Trabalho com Vicentinho

No mês do trabalhador

Trabalhadores e trabalho um panorama do século XXI, foi com este tema que o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, iniciou a sua participação nas “Segundas Intenções” no sábado dia 26 de maio. O evento que ocorreu na seda de IFAB (Instituto de Formação Augusto Boa) no bairro de Calmon Viana em Poá, contou com a participação da comunidade local e pessoas a fim de dialogar com o deputado que tem atuado fortemente no congresso nacional nas relações do trabalho e trabalhadores.
Vicentinho foi trabalhador rural e minerador, ainda em Acari/RN. Como metalúrgico no ABC/Paulista, presidiu i o sindicato e a CUT, tornando-se um dos dirigentes sindicais mais importantes deste país. Deputado pelo terceiro mandato eleito por São Paulo preside as frentes parlamentares em defesa da modernização das relações do trabalho, dos quilombos entre outras participações. “Em sua colaboração para o “Segundas Intenções”, o deputado construiu um panorama das condições de trabalho nas ultimas décadas, apontou o fator da informatização, da substituição da força de trabalho humana pelas maquinas.” A minha profissão já não existe mais nas fabricas automobilísticas, e foi assim com milhares de pessoas no ABC, do Alto Tiete e no mundo, onde trabalhavam 100 pessoas na linha de produção hoje uma maquina da contas e produz o dobro” falou Vicentinho.
O parlamentar falou ainda dos importantes avanços nas conquista dos direitos dos trabalhadores nos últimos anos , mas apontou os problemas enfrentados ao pautar a precarização  do trabalho no Brasil, como exemplo  citou a mobilização que teve que fazer para a aprovação da Projeto de Emenda Constitucional  438 ( PEC do Trabalho Escravo), falou dos problemas da terceirização, se posicionou contrario a contribuição sindical obrigatória.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Consocial: propostas prioritárias visam transparência pública e controle social

Durante três dias, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), recebeu a Etapa Nacional da 1ªConferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (1ª Consocial). Promovida pela Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, a Conferência encerrada na noite deste domingo (20) representa um esforço inédito na consolidação da democracia e na afirmação da participação da sociedade nas atividades de planejamento, gestão e controle dos recursos públicos.

Desde julho de 2011, a 1ª Consocial realizou 1.023 Conferências Municipais/Regionais, 26 Estaduais, uma Distrital, 302 Livres e uma Virtual. Ao todo, cerca de um milhão de cidadãos brasileiros participaram deste processo.

Leia mais:

Consocial: propostas prioritárias visam transparência pública e controle social e http://www.consocial.cgu.gov.br/

Fonte: http://www.reformapolitica.org.br/

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O IFAB e nossa Festa Cabocla

Este texto, convite para você, de modo muito especial, para, de corpo presente ou pelas vias virtuais, celebrar, de modo caboclo, um momento de solidariedade e de reverência a nossa cultura de resistência e de resgate da alma de um povo, de sonhos e de históricas lutas.

Como diz o cancioneiro, homenageador de João Pessoa, sucessor de Suassuna, que da pequena Paraiba enfrentou a oligarquia, fala ele que havia uma filha, que era de João. Moça bonita e de espírito indomável, - o nome não sabemos - resolveu no dia do "casorio", com Pedro fugir. Antônio, noivo da donzela, bombardeado pela tragédia sentimental, acabou em bebedeira, a beira da fogueira, sofrendo angustiado e por João consolado.

Esta tragédia de Antônio, cantada em nossas festas de meio de ano, influência e herança de nossos colonizadores foi, por nossa cultura cabocla, abrasileirada e apropriada. Não a tragédia, que com certeza é uma ficção, mas a festa de meio de ano, chamada "junina".

Época que o milho crioulo floresce, formando a materia prima da canjica, do bolo de fubá e das pipocas, que na beira da fogueira, em panelas de ferro, um pouco de óleo, se poem a estourar. O barulho da pipoca, com certeza não ouvimos, mas os fogos de artifício, nas mão de crianças e brincalhões, estas, se põem mais forte a estourar.

Faremos deste dia um momento de solidariedade, de partilha e de fraternidade. Somos todos sonhadores de uma nova sociedade que continua a se formar a partir da da luta na busca e na conquista da justiça e da verdade.

A festa é em Calmon Viana, um bairro de nossa cidade. Mas de lá quer ser parte de toda a humanidade e de nossa universalidade. Por conta disto homenageamos, mais uma vez, o artista Boal e toda nossa brasilidade.

Uma brasilidade também indomável, ousada e irreverente. Entrincheirada em fileiras de utopias, lutas e solidariedade. Continuaremos fortes na construção e no fortalecimento de nossas capacidades.

Queremos amor, justiça e direitos, por isso convidamos todos, que com coragem, se colocam a serviço de uma organização coletiva, que quer, a partir de Pedro e João, avançar em junho para todos os outubros, vermelhos ou não, provocando e conquistando, corações e mentes, de Maria`s e José's, na luta por igualdade.

domingo, 13 de maio de 2012

Brasil recupera atraso em transparência com Lei de Acesso à Informação

Seg, 14 de Maio de 2012 16:24

A partir desta semana, a administração pública brasileira, em todos os níveis, ficará mais transparente e suscetível ao controle da sociedade. Pelo menos no papel. Na quarta-feira (16), passa a vigorar no país a Lei 12.527, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI). O texto vem regulamentar alguns princípios constitucionais que, desde 1988, asseguram a todos os cidadãos o direito de receber informações públicas de interesse particular ou coletivo – e define a obrigação do Estado em fornecê-las.

“O cidadão paga as contas do Estado. Portanto, tem o direito de entender o que está acontecendo com seu dinheiro, não apenas do ponto de vista financeiro, mas também no que se refere às decisões que o Estado toma em seu nome”, defende Guilherme Canela, assessor regional da Unesco para o Cone Sul. “O acesso à informação geralmente leva à melhora das políticas públicas. A tendência é que, quanto mais transparente, menos corrupto será o Estado.”

Com esse espírito, a LAI foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 18 novembro de 2011. Teve um prazo de seis meses para que entrasse em vigor, até porque é uma legislação extensa. Em seus 47 artigos, repletos de parágrafos e incisos, a lei reconhece o acesso à informação como um direito fundamental, e define que todos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais, além das empresas e autarquias públicas, deverão conceder, em no máximo 20 dias, todos os dados que lhes forem requisitados. Ou quase todos.

Sigilo

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Vanguarda: Redução de Danos - Drogas sob outra perspectiva

 

IFAB se destaca como uma das primeiras instituições a fazer um debate público sobre redução de danos em drogas no Alto Tietê.

No ultimo dia 23 de maio, o IFAB (Instituto de Formação Augusto Boal), realizou o primeiro debate público sobre Redução de Danos em Drogas na cidade de Poá como assunto do projeto Segundas Intenções, encontros de reflexão e debate organizado mensalmente pelo instituto; no mês de abril foi destacado o tema Redução de danos (Outra perspectiva sobre as drogas). A atividade contou com duas importantes colaborações que trataram o tema com a sensibilidade e responsabilidade exigida, o psicólogo e vice- presidente do Centro de Convivência É de Lei Thiago Calil e o Educador Terapêutico do Projeto Quixote Artur Lauande Mucci, compartilharam as experiências das entidades em que trabalham e apresentaram um panorama sobre as políticas de redução de danos no Brasil e no mundo.

Com a participação de professores, psicólogos, assistentes social, jovens e representantes de entidades de Poá e região, a ação iniciou com bastantes expectativas dos presentes, assim percebemos o quanto ter novas referencia sobre a questão das drogas é necessário “... eu vim ao debate por ter uma breve informação em um curso que participei, quero saber mais" disse a assistente social Dora.

Entre outras abordagens, foi discutida a distribuição de insumos aos usuários de drogas como, seringas, pipetas e inaladores (medidas preventivas às doenças contagiosas), a legalização das drogas, a humanização dos usuários e a droga como uma realidade da sociedade na historia. Desta forma, foi apontada a grande dificuldade de avançarmos com as políticas de redução de danos, apesar de estas estarem no arco de prioridades do planas nacionais antidrogas; o moralismo dos governos e o velho conceito de combate as drogas, imperam as políticas públicas nas cidades e estados brasileiros comentaram os presentes.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...